Um dispositivo desenvolvido pela Toyota e pela
filial Hino impede que o veículo seja ligado caso o motorista apresente
hálito etílico
As montadoras japonesas Toyota e a filial Hino anunciaram a criação
de um dispositivo para impedir que motoristas bêbados liguem o veículo.
Não se trata de nenhuma brincadeira de esconder a chave, é tecnologia
pura e simples: um bafômetro integrado ao computador de bordo do
automóvel mede o teor alcoólico do hálito do motorista e bloqueia o
sistema de ignição caso ele esteja acima do permitido.
Segundo as montadoras, esse dispositivo faz parte de um conjunto de esforços para acabar com a péssima combinação de álcool e direção. De 1º de setembro a 30 de novembro de 2009, o sistema será testado em caminhões e veículos específicos de frotas de empresas japonesas.
Nesta primeira etapa de testes, o objetivo é analisar a facilidade de uso do bafômetro em situações reais. Os motoristas fazem os testes antes de operar um veículo e os responsáveis pela frota monitoram e analisam as informações registradas em um tacógrafo digital.
Como funciona
O sistema é composto por um dispositivo portátil que, além de detectar álcool em uma pequena amostra de hálito, tem uma câmera que fotografa a pessoa submetida ao teste. Portanto, não adianta tentar ser espertinho e "alugar" o hálito de alguém sóbrio. O motorista se identifica, faz o teste e os resultados são automaticamente registrados no tacógrafo digital. Se o resultado for positivo para a presença de álcool, a ação do sistema varia. O motorista pode ser somente alertado ou a ignição pode ser totalmente travada, isso depende do teor registrado.
Os responsáveis pela frota são acionados. Os registros do tacógrafo são encaminhados para administradores como dados normais de manutenção de veículo. Os índices de álcool permitidos podem ser programados no aparelho, adequando-se desta maneira a diferentes situações e legislações.
Outros exemplos
Esta não é a primeira tentativa de usar a tecnologia para impedir que motoristas embriagados e também sonolentos assumam o volante. A Nissan já apresentou um carro-conceito com sensores de odor nos bancos do motorista e do passageiro e um detector ultrassensível na alavanca do câmbio para medir a transpiração da palma da mão do motorista. Ao ser constatado o excesso de álcool, o veículo é parado.
Os olhos do motorista também são escaneados para monitorar o nível de atenção. Uma piscada mais longa que 1 segundo pode indicar embriaguez ou cansaço. Neste caso, o veículo alerta o motorista e aperta o cinto de segurança, como um alerta e um safanão para despertar.
Por último, o comportamento do carro também é monitorado. Se o veículo não mantiver uma trajetória reta, é mais um motivo para alertar o motorista. Não há prazo definido para o lançamento de modelos equipados com este sistema.
A montadora sueca Saab também tem um dispositivo parecido, com o da Toyota um minibafômetro que funciona como chaveiro e também impede o acionamento do veículo. O chaveiro está disponível na Suécia desde 2005. A diferença desse sistema para o da Toyota é que, com o primeiro, qualquer pessoa sóbria pode ativar a chave sem a necessidade de identificação.
O que é possível concluir
Este sistema da Toyota é direcionado a frotas de veículos empresariais, uma vez que ele prevê a análise dos dados por administradores. O grupo de testes iniciais reforça esse caráter. Fica a dúvida quanto a aplicação deste sistema para todos os tipos de motoristas.
É difícil imaginar este bafômetro, desta maneira que está apresentado, em um veículo regular de passeio. O sistema de identificação, o registro das informações e a necessidade de um administrador delas tornam o sistema, no mínimo, excessivamente burocrático para motoristas casuais.
Porém, mais do que qualquer tecnologia disponível, a dúvida maior
sempre será em relação ao comportamento do motorista. Suponhamos que
todo veículo esteja equipado de fábrica com um sistema parecido.
Certamente muitos motoristas não vão gostar da ideia de provar sua
sobriedade sempre antes de ligar o veículo.
Segundo as montadoras, esse dispositivo faz parte de um conjunto de esforços para acabar com a péssima combinação de álcool e direção. De 1º de setembro a 30 de novembro de 2009, o sistema será testado em caminhões e veículos específicos de frotas de empresas japonesas.
Nesta primeira etapa de testes, o objetivo é analisar a facilidade de uso do bafômetro em situações reais. Os motoristas fazem os testes antes de operar um veículo e os responsáveis pela frota monitoram e analisam as informações registradas em um tacógrafo digital.
Como funciona
O sistema é composto por um dispositivo portátil que, além de detectar álcool em uma pequena amostra de hálito, tem uma câmera que fotografa a pessoa submetida ao teste. Portanto, não adianta tentar ser espertinho e "alugar" o hálito de alguém sóbrio. O motorista se identifica, faz o teste e os resultados são automaticamente registrados no tacógrafo digital. Se o resultado for positivo para a presença de álcool, a ação do sistema varia. O motorista pode ser somente alertado ou a ignição pode ser totalmente travada, isso depende do teor registrado.
Os responsáveis pela frota são acionados. Os registros do tacógrafo são encaminhados para administradores como dados normais de manutenção de veículo. Os índices de álcool permitidos podem ser programados no aparelho, adequando-se desta maneira a diferentes situações e legislações.
Outros exemplos
Esta não é a primeira tentativa de usar a tecnologia para impedir que motoristas embriagados e também sonolentos assumam o volante. A Nissan já apresentou um carro-conceito com sensores de odor nos bancos do motorista e do passageiro e um detector ultrassensível na alavanca do câmbio para medir a transpiração da palma da mão do motorista. Ao ser constatado o excesso de álcool, o veículo é parado.
Os olhos do motorista também são escaneados para monitorar o nível de atenção. Uma piscada mais longa que 1 segundo pode indicar embriaguez ou cansaço. Neste caso, o veículo alerta o motorista e aperta o cinto de segurança, como um alerta e um safanão para despertar.
Por último, o comportamento do carro também é monitorado. Se o veículo não mantiver uma trajetória reta, é mais um motivo para alertar o motorista. Não há prazo definido para o lançamento de modelos equipados com este sistema.
A montadora sueca Saab também tem um dispositivo parecido, com o da Toyota um minibafômetro que funciona como chaveiro e também impede o acionamento do veículo. O chaveiro está disponível na Suécia desde 2005. A diferença desse sistema para o da Toyota é que, com o primeiro, qualquer pessoa sóbria pode ativar a chave sem a necessidade de identificação.
O que é possível concluir
Este sistema da Toyota é direcionado a frotas de veículos empresariais, uma vez que ele prevê a análise dos dados por administradores. O grupo de testes iniciais reforça esse caráter. Fica a dúvida quanto a aplicação deste sistema para todos os tipos de motoristas.
É difícil imaginar este bafômetro, desta maneira que está apresentado, em um veículo regular de passeio. O sistema de identificação, o registro das informações e a necessidade de um administrador delas tornam o sistema, no mínimo, excessivamente burocrático para motoristas casuais.
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