Uma fonte freqĂ¼ente de confusĂ£o nas especificações de sistemas de cabeamento estruturado relaciona-se aos termos “megahertz” e “megabits por segundo”. Estes dois termos NĂƒO significam a mesma coisa. Vamos examinĂ¡-los com mais cuidado:
Hertz = Medida de FreqĂ¼Ăªncia
Propriedades de transmissĂ£o, como atenuaĂ§Ă£o e diafonia, sĂ£o especificadas normalmente como uma funĂ§Ă£o da freqĂ¼Ăªncia, medida em Hertz (Hz) ou em ciclos por segundo. Um quilohertz (kHz) Ă© igual a 1000 ciclos por segundo e um megahertz (Mhz) Ă© igual a 1.000.000 de ciclos por segundo.
Bits = Medida de TransmissĂ£o de Dados
Dados digitais sĂ£o transmitidos com uma sĂ©rie de sinais digitais, “0″ ou “1″, denominados dĂgitos binĂ¡rios ou bits. A velocidade de transmissĂ£o destes sĂmbolos digitais de dados Ă© medida em bits por segundo, quilobits (1.000 bits) ou megabits (Mb/s) (1.000.000 bits) por segundo.
Apesar de que, em algumas ocasiões, as medidas de freqĂ¼Ăªncia (Hertz) e transmissĂ£o de dados (bps) possam ser numericamente iguais, deve-se Ter em mente que a quantidade de dados (i.e. nĂºmero de bits) que podem ser transmitidos em um determinado grupo de freqĂ¼Ăªncias (hertz ou megahertz) depende do ESQUEMA DE CODIFICAĂ‡ĂƒO DIGITAL como uma forma de compactar bits de dados nas freqĂ¼Ăªncias de sinal que estiverem sendo transmitidas. Esquemas de codificaĂ§Ă£o diferentes de bits compactados na mesma banda de freqĂ¼Ăªncias. Matematicamente, a taxa de transmissĂ£o de dados Ă© o produto da banda passante utilizada pelo nĂºmero de bits por unidade da banda:
Taxa de Dados em Mb/s = (Banda Passante) * (Mbits por Mhz da Banda)
Assim, existe mais do que uma forma de aumentar a taxa de dados de um canal de transmissĂ£o; ou aumentamos a banda de freqĂ¼Ăªncias ou a eficiĂªncia da codificaĂ§Ă£o Ă© melhorada (mais bits na mesma largura de faixa).
TendĂªncias na conhecida Banda de Voz para modems
A tabela abaixo mostra a evoluĂ§Ă£o da tecnologia de modems ao longo do tempo e o aumento associado na taxa de dados, utilizaĂ§Ă£o da banda passante e eficiĂªncia da banda de freqĂ¼Ăªncias:
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Com esquemas de codificaĂ§Ă£o mais antigos como a codificaĂ§Ă£o Manchester utilizada nas aplicações Ethernet e Token Ring, a freqĂ¼Ăªncia (em Mhz) na qual os parĂ¢metros elĂ©tricos sĂ£o especificados (i. e. a freqĂ¼Ăªncia crĂtica) Ă© igual Ă taxa de dados (em Mb/s). Com os cĂ³digos mais recentes, como a NRZI (NĂ£o Retorno ao Zero Invertido), a freqĂ¼Ăªncia crĂtica Ă© ½ da taxa de bits (dados). Para MLT-3 (Multi-Level Transmit 3), o cĂ³digo para TP-PMD (FDDI sobre cobre), a freqĂ¼Ăªncia crĂtica Ă© ¼ da taxa de bits. Assim, apesar de que a taxa de dados TP-PMD Ă© 125 Mb/s (100 Mb/s de dados mais 25 Mb/s de controle de bits), a freqĂ¼Ăªncia crĂtica Ă© ¼ disto ou 31.25 MHz. AtĂ© mesmo cĂ³digos mais sofisticados, como o CP-32 e o CP-64, estĂ£o sendo considerados para aplicações futuras. A eficiĂªncia da banda passante do CAP-32 Ă© de 5.000 bits/hertz, que se aproxima de frequĂªncias jĂ¡ utilizadas em modems de alta performance.
O fator chave que afeta a adequabilidade de cĂ³digos diferentes sobre cabos Ă© a relaĂ§Ă£o sinal / ruĂdo do cabeamento (SNR) a freqĂ¼Ăªncia crĂtica. Quanto mais eficiente for a codificaĂ§Ă£o, exige-se maior SNR. SNR Ă© a diferença entre a atenuaĂ§Ă£o (sinal) do cabeamento e o crosstalk (diafonia).
AtenuaĂ§Ă£o e NEXT versus freqĂ¼Ăªncia 100 Metros de Cabo de Categoria 5 I AtenuaĂ§Ă£o II (sinal), III SNR, IV RuĂdo V Diafonia, VI FreqĂ¼Ăªncia |
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